Comunicação colaborativa é essencial para inovação

Podemos imaginar organizações como espaços criativos? Da mesma forma, podemos imaginar organizações onde as pessoas se desprendem de suas ideias? Pessoas que, nas conversações, inovam? Essas são questões que podem ser respondidas inicialmente pela comunicação colaborativa. Um conceito que vai além de ambientes democráticos nas organizações, segundo a professora Marlene Marchiorii, pesquisadora líder do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), do Grupo de Estudos Cultura e Comunicação Organizacional (Gefacescom).

Falar sobre o tema implica no cruzamento de distintas experiências provindas de diferentes indivíduos, tendo como alicerce a colaboração para compartilhar expectativas, conhecimentos e experiências entre os sujeitos para a construção de deliberações inovadoras. E isso só é possível graças às novas tecnologias da informação e as soluções criadas pela indústria de telecomunicações a partir delas.

Assim, a comunicação colaborativa facilita os processos inovadores nos ambientes organizacionais por meio das interações, que se revelam no momento em que as pessoas dialogam e trocam ideias, instaurando-se uma dinâmica de conversação onde os pontos de vista se alteram, emergindo dessas relações novos pensamentos, ações, processos diferenciados, antes não pensados.

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